Representantes da Secretaria Municipal de Educação, Ciência e Tecnologia participaram da 1ª formação presencial do curso de Escola de Tempo Integral (ETI), realizada na semana passada, na sede da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), no Centro, Rio de Janeiro. Adriana Martins de Matos, diretora da Escola Municipal Ferroviário Jacy Barbeto; e Thatiana Barbosa de Souza, pedagoga do Ciep Wilson Batista, representaram a cidade no evento.
Atualmente, 13 escolas do Programa funcionam em tempo integral em Campos, além das 81 creches municipais. A programação incluiu mesas de discussão sobre articulações institucionais, avaliação, monitoramento e financiamento da educação integral em tempo integral, além de um relato de experiências de políticas de ETI. O evento contou com a participação do representante do MEC, Alexandre Falcão; e da professora da UFMG e coordenadora da iniciativa na Região Sudeste, Bárbara Ramalho.
Para a coordenadora do Ensino Fundamental Anos Finais da Seduct, Ana Márcia Scot, a formação continuada desses profissionais traduz uma importante estratégia para a consolidação e o fortalecimento dessa política educacional. “A proposta de educação em tempo integral requer, para além da ampliação da jornada escolar, uma reformulação profunda das práticas pedagógicas, da gestão escolar e da organização curricular, que vêm ao encontro da formação integral do estudante”, disse.
Durante o primeiro ano de implementação do Programa, a equipe técnica pedagógica da Seduct participou da formação oferecida pelo MEC, possibilitando a criação de um referencial comum entre os profissionais envolvidos e assegurando o alinhamento com os princípios e diretrizes estabelecidos na Politica Municipal de Educação Integral.
“Neste segundo ano de execução, avaliando a necessidade de aprofundamento dos conhecimentos e visando ao fortalecimento do protagonismo das equipes escolares, a Seduct optou por inscrever gestores e pedagogos das unidades escolares ETI na formação promovida pelo MEC”, complementou.
Segundo Ana, essa iniciativa foi planejada como parte de uma política de desenvolvimento educacional mais ampla, capaz de articular a experiência prática das escolas com a política da Educação Integral.
“A formação continuada não deve ser compreendida como uma ação complementar, mas como componente essencial da implementação qualificada do modelo de ETI. A qualificação da equipe gestora e pedagógica impacta diretamente na qualidade das práticas educativas, no uso de estratégias pedagógicas em prol da formação integral, na efetivação de projetos integradores e na criação de ambientes de aprendizagem mais inclusivos e significativos para os estudantes”, finalizou.
Para Adriana, o encontro foi uma experiência ímpar, de compartilhamento de vivências que se tornaram essenciais para uma educação em tempo integral efetiva. “Eu não conseguiria mais dissociar essas ferramentas da minha prática pedagógica. O ensino não precisa mais ser pensado somente como espaço físico, mas sim, como todos os espaços ou momentos diferentes”, declarou.
Thatiana também aprovou: “Participar de capacitações é extremamente importante para o desenvolvimento pessoal e melhoria na qualidade do ensino e atendimento na unidade em que atuo como pedagoga , principalmente neste momento de implementação das escolas em tempo integral na rede municipal”, finalizou.
Por Kamilla Uhl – Fotos: Divulgação