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EDUCAÇÃO ILUMINA VIDAS

“Programa Mais Ciência é surpreendente e tem um formato que funciona”, diz professor da UFF

O professor e geógrafo marinho da Universidade Federal Fluminense (UFF), Eduardo Bulhões, é um dos incentivadores do Programa Mais Ciência, da Secretaria Municipal de Educação, Ciência e Tecnologia (Seduct). Ele participou de todas as edições do programa, cujo primeiro edital foi lançado em 2018. E agora, no ciclo de 2025, retorna com mais projetos, auxiliando alunos universitários a desenvolverem pesquisas que possam transformar Campos e ideias que ajudem a resolver demandas e problemas do município, muitas vezes, comuns a tantas outras cidades do país.

Eduardo esteve presente na cerimônia de boas-vindas aos novos bolsistas do Programa, nesta semana, na nova sede da UFF, e falou sobre a possibilidade de contribuir com o Mais Ciência.  

“Para mim, é muito gratificante. Eu realmente acredito em projetos aplicados. Eu acredito que a Universidade pode trazer contribuições importantes para o território no qual ela está estabelecida. Eu não conheço outra iniciativa como essa da Prefeitura de Campos, aqui no Estado do Rio. Sempre que eu falo isso para os colegas de outras universidades, eles ficam impressionados. É algo surpreendente. Esse modelo do Mais Ciência é muito interessante, porque é o mesmo que nós na universidade já estamos acostumados, pois segue o mesmo padrão do PIBIC (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica). O próprio formato dos projetos, o jeito de avaliar, enfim, é um formato que funciona”, afirmou Eduardo. 

Ele lembrou da evolução do programa nos últimos anos. “Acompanhei o aumento do valor da bolsa, saindo de R$ 400 para R$ 700 reais, reajuste acompanhando o CNPQ, taxa de bancada, aumento do número de bolsas, etc. Então, o programa acompanhou o que a gente tem como padrão de iniciação científica. É mais uma possibilidade que a gente tem de atender as demandas induzidas pela Prefeitura e, mais recentemente, as demandas espontâneas que nós enxergamos que possam ser importantes para o município. Porque, às vezes, uma Secretaria nem enxerga, de fato, o que seria uma boa ideia, uma boa demanda. Então, são muitas evoluções desde 2018”, assegurou.

Eduardo acrescentou que a taxa de bancada foi outro ganho. “É um diferencial. A gente, por exemplo, trabalha muito na região do Farol de São Tomé, então tem custo com combustível, com alimentação, é realmente um incremento importante. As apresentações do Confict também foram outro incremento, além do prazo da bolsa que aumentou, agora, para 14 meses. Esse é mais um diferencial. Se formos comparar com as que a gente tem de Iniciação Científica normais, o prazo costuma ser de 12 meses. São muitas as evoluções, fico muito feliz de poder participar. Eu tive alunos que saíram dessa bolsa e fizeram mestrado no próprio tema que trabalharam durante o Programa”, declarou o professor.

O tema do trabalho atual orientado por Eduardo é “Diagnóstico do meio como etapa preliminar para a construção de um plano municipal de redução de riscos em Campos dos Goytacazes, RJ”. O outro projeto representa uma continuidade do ciclo passado, cujo tema é “Avaliação dos impactos ambientais gerados pela erosão costeira em Farol de São Thomé”. Ambos são ligados à área da Defesa Civil.

Por Kamilla Uhl – Fotos: Mauro Antônio e Kamilla Uhl

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