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EDUCAÇÃO ILUMINA VIDAS

Mais Ciência na Escola incentiva práticas ecológicas na Escola Olga Linhares

Um canteiro de temperos instalado no pátio da EM Professora Olga Linhares Corrêa virou laboratório ao ar livre. O projeto Utilização de Práticas Ecológicas de Sustentabilidade para Melhoria da Qualidade do Ambiente Escolar, coordenado pela professora Mônica Cristina Ribeiro Crespo e iniciado em maio de 2025, tem mobilizado alunos como agentes diretos do cultivo e da manutenção de uma horta, cuidada com carinho e atenção. O objetivo do projeto é aproximar práticas ecológicas ao cotidiano escolar e melhorar o ambiente físico e pedagógico da escola. A iniciativa faz parte do Programa Mais Ciência na Escola, da Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia (Seduct)

Sob a responsabilidade da professora Mônica Ribeiro, os estudantes Leticya Vitória dos Santos Mendes, Heitor Alves Santana Anchieta e Mileide Corrêa Guimarães acompanham todo o ciclo das plantas – do preparo do solo à colheita – em canteiros que abrigam tomate, pimentão, manjericão, alho-poró, cebolinha e salsa. O trabalho combina técnicas simples de cultivo com noções básicas de ciência e sustentabilidade, transformando a horta em recurso didático para disciplinas diversas.

A participação dos alunos vai além do plantio; eles registram o crescimento das plantas, além de monitorar a rega e a saúde das hortaliças. Sobre essa experiência, a professora declara que “tem sido maravilhoso trabalhar no projeto, principalmente pelo envolvimento dos alunos que estão tendo a oportunidade de vivenciar a Ciência e aprender sobre cultivo de hortaliças, socialização com seus colegas e poder mostrar que são capazes de grandes atos.”

Os primeiros resultados práticos já são percebidos na escola, pois os canteiros deram mais vida ao pátio, reduziram áreas descobertas e serviram como ponto de interesse para outras turmas, além de estimular hábitos de cuidado e responsabilidade entre os participantes. A horta favoreceu a aprendizagem prática, tornando mais claros conceitos teóricos e aumentou o interesse das crianças por atividades científicas e pela alimentação saudável, conforme explica a diretora Daniela Mothé.

No plano social e ambiental, o projeto tem promovido troca de saberes entre alunos e professores e reforçado a ideia de que ações locais podem contribuir para a conservação de recursos. Entre os próximos passos estão a ampliação do espaço de cultivo, a formação de um cronograma rotativo de cuidados para envolver mais estudantes e a consolidação de registros técnicos que permitam replicar o modelo em outras unidades escolares. A direção já sinalizou a ambição de integrar a produção à rotina da instituição, expandindo o trabalho para atender a cozinha com temperos e hortaliças, oferecendo um destino prático para a colheita.

O projeto foi contemplado pelo Edital Seduct nº 04/2025, processo de seleção de projetos e de estudantes bolsistas júnior do Programa Mais Ciência na Escola (Programa Municipal de Bolsas de Iniciação Científica e Tecnológica). A seleção garantiu quatro bolsas de iniciação científica/tecnológica júnior, destinadas a apoiar o envolvimento contínuo dos estudantes nas atividades experimentais, no monitoramento das práticas e na produção de pequenos relatórios científicos. A aprovação pelo edital não só trouxe recursos diretos para a execução das ações como deu visibilidade institucional ao trabalho, ampliando as chances de parcerias e continuidade.

Por Jorge Rocha / Fotos: EM Professora Olga Linhares Corrêa

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