Com apoio da Escola de Formação de Educadores Municipais (EFEM),a Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF) oferece o curso TEA com Ciência, formação em Educação Inclusiva voltada ao atendimento de estudantes com Transtorno do Espectro Autista. As atividades acontecerão no sábado (4) e domingo (5), no campus da UENF, Prédio E1, 2º andar, com promoção da Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários (PROAC). O objetivo central é capacitar futuros futuros educadores para práticas mais inclusivas e baseadas em evidências científicas.
A iniciativa destina-se principalmente a licenciandos da universidade e profissionais da educação da rede municipal, que terão acesso a conteúdos teóricos e oficinas práticas ao longo do fim de semana. Além de atualizar conhecimentos sobre o TEA, os organizadores esperam formar multiplicadores capazes de levar estratégias inclusivas para salas de aula em diferentes níveis de ensino. A parceria com a EFEM ampliou a oferta de vagas para servidores municipais, tornando a ação mais próxima da realidade das escolas.
O coordenador geral do projeto, Carlos Jóber Brito, ressaltou a continuidade do programa e o alcance das ações anteriores. Brito destaca que “esta será a quarta edição. Fizemos uma edição presencial e estamos com outras duas on-line em andamento, mas essas três primeiras foram exclusivas para os estudantes de licenciatura da UENF. Nosso planejamento é outra edição ainda no mês de outubro”.
Durante o curso os participantes irão trabalhar conceitos básicos sobre o Transtorno do Espectro Autista, identificação de demandas específicas e adaptações pedagógicas. A execução do projeto conta com recursos provenientes de emenda parlamentar, tendo o pró-reitor de assuntos comunitários, Milton Kanashiro, como responsável pela iniciativa, que integra formação acadêmica e extensão comunitária. A intenção é fortalecer a articulação entre universidade e escolas para promover políticas públicas educacionais mais inclusivas e sustentáveis.
Sobre o apoio da EFEM à iniciativa, Carlos Jóber Brito afirmou que “a parceria surgiu de um desejo nosso em alcançar a rede municipal de educação e a aceitação da escola foi imediata. O que nos deixou muito felizes pelo entendimento da necessidade da formação em Educação Inclusiva”. Ele pontua ainda que “os estudantes com TEA estão em todos os níveis de ensino e os profissionais, na grande maioria das vezes,precisam de constante capacitação para acolhê-los e propiciar equidade dentro da neurodivergência e comorbidades de cada um”. A articulação pretende reduzir lacunas de conhecimento e ampliar o acolhimento nas escolas.
A gerente da EFEM, Talita Ernesto, celebra a parceria e destaca o impacto esperado. Para ela, “a parceria com a UENF em mais uma formação, desta vez voltada ao Transtorno do Espectro Autista, nos oferece uma valiosa oportunidade de aprofundar conhecimentos e, com isso, transformar realidades. Aprender sobre o TEA nos convida a enxergar o outro com mais empatia, respeito e sensibilidade. É um passo importante para contribuir na construção de ambientes verdadeiramente inclusivos”.
Por Jorge Rocha / Fotos: divulgação
