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EDUCAÇÃO ILUMINA VIDAS

Escola Olga Linhares trabalha a inclusão em eventos sobre autismo e Síndrome de Down

 

O Dia Mundial de Conscientização do Autismo, celebrado anualmente em 2 de abril, foi criado pela Organização das Nações Unidas em 18 de dezembro de 2007 para a conscientização acerca dessa questão. A data vai ser lembrada de forma especial nessa quarta-feira (2) na Escola Municipal Professora Olga Linhares Corrêa através da ação “Vá de Azul”.

 

No autismo, o azul estimula o sentimento de calma e de maior equilíbrio para as pessoas. Nesse caso, a cor auxilia em situações em que a criança, por exemplo, apresenta uma sobrecarga sensorial. Atualmente, o autismo passou a ser representado pelo símbolo do infinito colorido que foi escolhido e criado pelos próprios autistas. O logotipo refere-se à neurodiversidade e a várias formas de expressão dentro do Transtorno do Espectro Autista (TEA).

 

Gestora da escola, Danielle Mothé explicou que essa é uma forma de representar a importância da inclusão, respeito e compreensão pelo autismo. Na semana passada a escola comemorou o Dia Mundial da Síndrome de Down, lembrado no dia 21 de março. O evento foi realizado na segunda-feira (24). Os alunos escolheram meias coloridas para chamar a atenção para a importância da inclusão. Na unidade escolar há 26 alunos com necessidades educaconais especiais, sendo dois com Down.

 

A gestora explicou que ela e a professora Emanuelle Barreto prepararam uma roda de conversa sobre a diversidade, dando visibilidade à inclusão dos alunos com síndrome de Down. “Neste dia, convidamos nossos alunos a vestirem meias coloridas como um sinal de respeito, empatia e amor. Cada meia diferente representa o que temos de mais lindo: nossa singularidade”, definiu Danielle.

 

Coordenadora da Educação Inclusiva, Raquel Linhares, ressaltou que as datas comemorativas, de modo geral, têm um papel essencial na conscientização, na valorização de grupos sociais e na promoção de mudanças culturais e estruturais. Elas funcionam como marcos simbólicos que mobilizam a sociedade para refletir sobre temas importantes, como inclusão, diversidade e direitos humanos.

 

Raquel enfatizou ainda que essas ocasiões representam momentos estratégicos para dar visibilidade às pessoas com qualquer deficiência ou neuro diversidade, destacando suas habilidades e seus desafios. A celebração dessas datas estimula o debate sobre direitos, acessibilidade e oportunidades, incentivando políticas públicas e iniciativas que garantam a plena participação destas na sociedade.

 

“Por meio de campanhas educativas, eventos e atividades inclusivas, a população é sensibilizada para a importância da diversidade e do respeito às diferenças. Além disso, essas datas servem como oportunidades para desconstruir estereótipos e combater o preconceito. Outro aspecto relevante é o impacto na autoestima e no empoderamento delas e suas famílias. Sentir-se reconhecido e valorizado fortalece a autoconfiança e incentiva a busca por novos desafios, sejam eles educacionais, profissionais ou sociais. Portanto, esses momentos dedicados às pessoas com deficiência, são instrumentos poderosos para a construção de uma sociedade mais justa, empática e inclusiva”, disse Raquel.

 

Para a professora Emanuelle, atuar com alunos especiais é motivo de orgulho e satisfação. Ela disse ainda que a unidade entendeu a necessidade, não apenas da inclusão dos alunos, mas também a importância do pertencimento que eles devem ter na escola. “Todos os meus alunos têm potencialidades diversas. Acreditar e validar, tudo o que eles produzem ou aprendem é o meu papel enquanto professora de Sala de Recursos. O dia da conscientização da Síndrome de Down, não poderia passar em branco, por isso realizamos o dia das meias coloridas, para reafirmar que são as nossas diferenças que nos tornam fantásticos”, ressaltou Emanuelle.

Filomena Cristina de Oliveira é mãe do aluno Miguel Moreno. Ela aprovou a iniciativa e disse que receber um filho com síndrome de Down é uma bênção. Miguel é atleta paraolímpico, já conquistou várias medalhas e compete em todo Brasil.

 

“Sou grata a Deus por tudo. Pelas lutas que foram e ainda são muitas e pelas alegrias que vivemos todos os dias. O Miguel é um rapaz de 24 anos, estuda na IX fase e é um atleta líder de seu grupo. Minha preocupação sempre foi a socialização dele. Nenhuma mãe quer ver as pessoas olhando seu filho de forma diferente.  Então, estávamos sempre apoiando ações que exterminam o preconceito e impulsionam a empatia e a amizade. Nesta escola, fomos acolhidos e ouvidos e o Miguel hoje veio contar sua história para os colegas da tarde. Ele adora mostrar suas medalhas e fala muito de suas viagens”, disse Filomena, mãe de Miguel.

 

DOWN

O Dia Mundial da Síndrome de Down, é uma data de conscientização global para celebrar a vida das pessoas com a síndrome e para garantir que elas tenham as mesmas liberdades e oportunidades que todas as pessoas. É oficialmente reconhecida pelas Nações Unidas desde 2012. A data escolhida representa a triplicação (trissomia) do 21º cromossomo que causa a síndrome.

 

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